Dizem que sem ela não seria possível o desenvolvimento da Capital de Goiás. Hoje em dia a Usina do Jaó no Rio Meia Ponte está entregue ao tempo, a começar pelo completo descaso com o próprio rio, que hoje se transformou num verdadeiro esgoto a céu aberto nos trechos que serpenteiam a cidade. Existem rumores da destruição de toda a estrutura da Usina. Uns dizem que por causa do mau cheiro que a água empoçada exala e outros afirmam que a barragem causa enchentes em alguns pontos a montante da usina. O mais interessante é que aqueles que reclamam de enchentes, apoiados pelo poder público na época, construiram suas residências justamente nos pontos de alagamento, trechos onde naturalmente o rio corre no período chuvoso. Abaixo coloco um trecho extraído do livro “Memórias de Pedro Ludovico” onde o fundador de Goiânia descreve a respeito do potencial hidrelétrico do Meia Ponte.
“Nesse rio existe a corredeira denominada Jaó com uma diferença de nível de aproximadamente de 8 metros, podendo fornecer uma força hidráulica efetiva na máxima estiagem de 450 ( quatrocentos e cinquenta) cavalos, que poderão vantajosamente ser aproveitados enquanto o permitir o desenvolvimento inicial da nova Capital.”
É uma pena que só ouvimos falar de projetos para a destruição, mas nunca pela conservação e tombamento de um marco na história do município.
Abaixo coloco um link com imagens da atual situação em que se encontra a usina. Aproveitem
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Vídeo da Usina do Jaó no Rio Meia Ponte
Ano passado (2015) eu fui lá com uns amigos. O lugar é fascinante mesmo. Com uma reforma séria, tem potencial para virar um cartão postal da cidade. Mas para se estabelecer um point de encontro, só despoluindo o rio que exala um fedor terrível. Daí, isso já tange a utopia…
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Olá Victor Hugo. Obrigado pela visita. A despoluição do rio não é algo tão complicado assim, na verdade falta vontade do poder público para que tal aconteça. Prefiro nunca pensar que seja uma utopia.
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