O Santa Maria é um rio de Goiás que faz parte da bacia do rio dos Bois, um importante afluente do rio Paranaíba. Não existe nada de informação a seu respeito na internet. Fiz algumas pesquisas utilizando o Google Earth e visitas em campo e obtive informações interessantes. Trata-se de um rio que me despertou a curiosidade por fazer parte da região metropolitana de Goiânia, além de ser muito pouco conhecido da grande maioria dos goianos.
O rio nasce no município de Abadia de Goiás a aproximadamente 865 m de altitude e sua extensão é de cerca de 90 km. Sua foz é no rio dos Bois na altitude de 571 m. Seu principal afluente é o rio Anicuns. Sua área de drenagem abrange 4 municípios: Abadia de Goiás, Trindade, Campestre de Goiás e Santa Bárbara. A vegetação predominante em sua bacia é o Cerrado.
A geografia do rio é bem interessante, nos primeiros 25 Km do seu percurso é um rio de planalto com água mais agitada e com algumas corredeiras e pequenas cachoeiras numa região com bastante morros e serras. Após a ponte da GO 050 o rio se torna mais lento e com características de rios de planície.
Sua bacia é ocupada principalmente por propriedades de uso agrícola e pecuário e na primeira metade do percurso do rio a mata ciliar é bastante escassa, praticamente inexistindo em muitos trechos, o que faz com que seu leito seja mais assoreado e as margens apresentam maior grau de erosão. As áreas de preservação permanentes (encostas, topos de morro e nascentes) estão com um grau de degradação acentuado. O trajeto acidentado facilita o processo de solapamento das margens pelas águas, principalmente durante a estação chuvosa.
Na segunda metade, após receber as águas de pequenos tributários e do Córrego Barro Preto de Trindade, um dos seus maiores contribuintes, o rio assume uma outra característica. O volume de água se torna bem maior, suas águas se tornam mais lentas e o rio apresenta uma grande quantidade de curvas. Seu maior tributário é o rio Anicuns Grande, que torna o rio Santa Maria ainda mais volumoso. A mata ciliar é bem preservada até a sua foz, nas proximidades do Morro Azul, elevação essa após a serra da Jiboia.
O rio Santa Maria apresenta águas claras num tom de cor meio esverdeado, são um pouco frias e possuem uma grande quantidade de pequenos peixes que são muito curiosos. Consegue-se pegar alguns na mão com extrema facilidade.
Num futuro bem próximo pretendo fazer uma descida de caiaque, em caráter exploratório, por seu leito, partindo de um trecho próximo a GO 060 e seguindo até pouco depois de sua foz, no rio dos Bois.
Guia Ecológico 
Boa noite irmão, sinceramente n sou de escrever pra nenhum site, blog, famoso, nd, nenhum tipo, mas cara, serio, vc merece esse, irmão tu se esforçou e fez um trabalho maravilhoso, e pelo que deu pra perceber gosta disso, o mais importante na vdd, serio, muito obrigado, ajudou muitíssimo
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Olá Leandro, como vai? Não sabe como fiquei extremamente feliz por ler o que escreveu! Comentários como o seu são a razão de existir do blog. Realmente tenho paixão pelo que faço e procuro expressar essa paixão através das palavras. O que eu sinto, eu escrevo! Além do mais não podemos guardar conhecimento, é sempre importante compartilha-lo. Obrigado mais uma vez pelas palavras, ficarão registradas para sempre na minha memória!
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Excelente pesquisa! Curto rios do Planeta!
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Apenas contribuindo: os Rios dos Bois, Anicuns Grande e Fazendinha possuem ponte na GO-060. O Córrego Barro Preto, que passa em Trindade-GO, é tributário do Fazendinha — indo de Santa Bárbara para Goiânia, a ponte sobre o Fazendinha fica ao lado da ferrovia norte sul e, se você virar a direita no trevo que da acesso ao parque aquático, a poucos metros após a ponte, já passará pelo Corrego Barro Preto –, antes da confluência com o Santa Maria. ACHO que o Santa Maria é tributário do Anicuns Grande e não o CONTRÁRIO.
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Exclente texto, este rio passa fazenda do meu avô e de um tio avô que é vizinho. Passou um filme pela minha cabeça fazendo travessia do gado por este rio, brincando com os primos. Bons tempos! Parabéns pelo texto.
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Olá, Danilo. Obrigado pela visita ao blog. Muito bom saber de sua história. Na minha infância também costumava brincar em rios, na fazenda do meu avô. Tenho também ótimas lembranças e por causa delas até hoje tenho muito carinho e curiosidade pelos rios!
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